quinta-feira, 16 de julho de 2015

O sagrado feminino



Tenho andado intrigada com o ditado: "ser mãe é padecer no paraíso"! E confirmo: é mesmo! A não ser que você esteja rodeada de mulheres que passam pela mesma situação que a sua ou que numa rede de apoio de mulheres você busque um certo conforto, caso contrário o jargão mais comum é: Ah é assim mesmo, depois passa! Ser mãe é isso! Eu também passei bons bocados você verá e blá-blá-blá. Alooooou gente, se o que estamos precisando é de um pouco de compaixão, sensibilidade e empatia, você não está nos ajudando assim! Mais SORORIDADE por favor! 



E eu na minha incansável busca para a minha transformação diária enquanto mãe e pessoa, descobri um mundo maravilhoso que deveria ser buscado por todas as mulheres, no meu ponto de vista, independente de ser ou não mães. Estou encantada com o mundo do sagrado feminino. Estou aprendendo bastante, na minha aceitação, no reconhecimento do meu lado sombrio, na minha própria rejeição. Enfim, entrar nesse mundo me fez entender melhor quem sou e o que posso e devo fazer nessa minha passagem aqui nesse mundo. Isso que eu diria ser uma filosofia de vida, nos traz ensinamentos sobre nosso corpo, nosso emocional e nossos ciclos femininos, e ainda orienta de que forma podemos harmonizá-los com a natureza. É como se uma nova consciência me abraçasse. 




Você descobre, então, que ser mulher não significa que você deva ter um parto natural, amamentar ou se sentir bem na própria pele quando está grávida. Na verdade, o objetivo é entender como você traz seu amor e feminilidade para todas essas fases da vida. O valor está em aceitar a naturalidade das coisas, seu histórico de vida, vontades e capacidades. Aprendendo a se conhecer de forma mais profunda e a aceitar os acontecimentos da vida e a si mesma, as feridas começam a ser curadas e nós passamos a ser mais felizes, amáveis e únicas.



Compartilho com vocês um texto de tradução e adaptação livres (por mim) sobre o sagrado feminino e mistérios das mulheres, esse texto é de uma mulher que vem trabalhando com afinco sobre o empoderamento feminino, Leesa Wilson, e o texto original você pode ver aqui. 





As mulheres são lunáticas, podem apresentar alteração de humor com a lua, são regidas por ela. Se embalam em danças com as raízes, o sangue e as marés.
As mulheres cantam canções que somente a alma pode entender, e choram em uma língua esquecida há tempos.
As mulheres detêm a sabedoria em seu corpo, e dão a luz a sonhos com a velocidade das correntezas de um rio.
As mulheres sabem como serem fluidas.
As mulheres sabem quando é preciso deixar partir a dor, a dor que estava há tempos muito difícil para ser dividida.
As mulheres guardam os segredos escondido dentro de seus ossos, e deixam traços delas mesmas que suas filhas poderão descobrir quando elas desaparecerem. 
E se você já se perguntou por que as mulheres mudam de ideia como o vento... É porque elas aprenderam a se nutrir de coisas insaciáveis como as palavras, o perfume e o brilho da lua. 
As mulheres nasceram para abraçar, acalmar e reparar as quebras, a fome e a perda da inocência. É porque as mulheres andam como um lento rugido de trovão. 
É porque as mulheres passam uma eternidade tecelando veludos, velas e a magia de um tecido que não será jamais alterado. Apesar das noites passadas em claro em busca do selvagem, os desejos melancólicos, das manhãs cheias de tarefas sem fim, é uma vida inteira a criar amor para os outros. 
As mulheres sabem as razões pelas quais as estações devem mudar, e por que os ciclos da vida, da morte e do nascer não mudam. É como o lado sombrio da lua, as mulheres muito mais conscientes que ela, jamais irão mostrar. 









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