Como falei anteriormente,
a espera do meu bebê vinda cheia de mudanças, tanto físicas quanto
emocionais, não foi nada fácil. Eu estava completando 24 semanas
quando nos mudamos pra França depois de algumas idas e vindas entre
Rio de Janeiro e Vitória, preparação de visto, entrega de
apartamento, despedidas e etc. Se você é mãe sabe o que toda essa
situação pode desencadear numa grávida e se você não é mãe,
pode imaginar e se você é homem, é só pensar se gostaria de estar
ao lado de uma mulher que muda de humor a cada respiração, rs.
Pois bem, partida
turbulenta e chegada também, afinal a gente chegou em Pau sem "ter
aonde morar", enquanto buscávamos um apartamento vivíamos com
a futura vovó do Rudá.
Retomei meu pré-natal com um médico sugerido por uma amiga, em uma maternidade*. O dr sempre muito simpático me explicou que aqui o parto é sempre normal e uma intervenção cirúrgica é feita somente em casos extremos. Essa clínica é simplesmente o sonho de toda parideira. Uma sala fisiológica ultra equipada, banheira, cama, banquetas, tecidos suspensos, enfim, um cenário ideal SE também os funcionários fossem pró-parto-fisiológico. Durante as aulas de yoga com a sage-femme (obstetriz) fui percebendo que a clínica possuía muitos protocolos preventivos o que não dava muita liberdade nem aos funcionários (que não eram em sua maioria sequer capacitados) nem às futuras mães. E por isso aos 45' do 2o tempo, ou seja, com 38 semanas, tomei a decisão de trocar de médico e fui para o hospital público com meu plano de parto e fui super bem acolhida. Estava me sentindo muito insegura no que se referia ao modo como desejava parir e como desejava acolher meu filho. Para o dr dessa clínica tudo se baseava nas possibilidades de imprevistos, enquanto que na minha cabeça deveria ser: planeja-se tudo como se deseja, assim tem-se todas as chances de tudo sair muito bem. Enfim, como minha decisão aconteceu muito de repente, recebi alguns telefonemas deste gentil dr questionando minha decisão e agora com promessa de que eu poderia ter o parto dos meus sonhos. Já caí em várias ladainhas mas essa eu não corri risco não! Decisão tomada e então só esperando a hora do bebê decidir vir ao mundo!
Retomei meu pré-natal com um médico sugerido por uma amiga, em uma maternidade*. O dr sempre muito simpático me explicou que aqui o parto é sempre normal e uma intervenção cirúrgica é feita somente em casos extremos. Essa clínica é simplesmente o sonho de toda parideira. Uma sala fisiológica ultra equipada, banheira, cama, banquetas, tecidos suspensos, enfim, um cenário ideal SE também os funcionários fossem pró-parto-fisiológico. Durante as aulas de yoga com a sage-femme (obstetriz) fui percebendo que a clínica possuía muitos protocolos preventivos o que não dava muita liberdade nem aos funcionários (que não eram em sua maioria sequer capacitados) nem às futuras mães. E por isso aos 45' do 2o tempo, ou seja, com 38 semanas, tomei a decisão de trocar de médico e fui para o hospital público com meu plano de parto e fui super bem acolhida. Estava me sentindo muito insegura no que se referia ao modo como desejava parir e como desejava acolher meu filho. Para o dr dessa clínica tudo se baseava nas possibilidades de imprevistos, enquanto que na minha cabeça deveria ser: planeja-se tudo como se deseja, assim tem-se todas as chances de tudo sair muito bem. Enfim, como minha decisão aconteceu muito de repente, recebi alguns telefonemas deste gentil dr questionando minha decisão e agora com promessa de que eu poderia ter o parto dos meus sonhos. Já caí em várias ladainhas mas essa eu não corri risco não! Decisão tomada e então só esperando a hora do bebê decidir vir ao mundo!
Parênteses: duas coisas
importantes aqui que diferentemente do Brasil nos permite fazer essa
mudança sem nenhum receio (sei que muitas fazem, mas a insegurança e dúvidas tomam sempre nossos pensamentos), 1a delas é que com quase 100% de certeza
o médico que faz seu pré-natal não estará de plantão no momento
do parto e 2a é que raramente um médico faz um parto, são as
obstetrizes. E isso é pra todo mundo, do rico ao pobre, todas parem
com a sage-femme do plantão. Em outros casos como de parto
domiciliar você "escolhe" a obstetriz, em cidades que são
autorizadas ao parto domiciliar. Eu não tive essa sorte.
*Aqui há hospitais
públicos e clínicas privadas, praticamente para o paciente é a
mesma coisa em termos financeiros, o que muda é pra onde o dinheiro
vai, o sistema de saúde francês é considerado um dos melhores da
europa. Resumidamente funciona
assim, a priori arca-se com quase todas as despesas e o governo
reembolsa cerca de 60 a 70%, para reembolso total contrata-se uma
mutual (ou complementar) que vai complementar os 100% gastos. Em
casos de doenças graves e também a internação maternidade, tudo
fica por conta do governo. A Mutual, a grosso modo, é um
Seguro-Saúde como o que temos no Brasil , porém a diferença é que
ele só se encarrega da parte qual o Governo não paga, já no Brasil
é completamente diferente pois pagamos exatamente duas vezes para
ter acesso uma saúde decente. Em relação a esta Mutual, cada um é
livre de escolher qual empresa contratar, ou até mesmo de não
contratar, pois não é obrigatória. Ou para aqueles que possuem uma
baixa renda comprovada existe a CMU (couverture maladie universelle)
que arca com os 100% dos gastos para quase todos tratamentos e
medicamentos.
E falando em planos de parto, eu vou providenciar uma tradução e colocá-lo aqui pra vocês, quem sabe pode ajudar! <3

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